Variações sobre Bat For Lashes

por Roberto Soares Neves

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Há mais ou menos um ano, enquanto fazia o meu TCC, passei um bom tempo ouvindo os três discos da Bat For Lashes, na ordem de lançamento: “Fur and Gold” (2006), “Two Suns” (2009) e “The Haunted Man” (2012). Quando enjoava de um, ia pro próximo. Trilha sonora adequada, mas é um caminho atribulado.

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A vitória da maconha é uma vitória da humanidade

por Roberto Soares Neves

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La Última Marcha Con La Marihuana Ilegal, ontem. Foto: Mídia Ninja.

Como todo mundo já sabe, o Uruguai passou na frente do mundo todo ontem. Com a aprovação no senado do projeto do governo, está prestes a regulamentar o plantio, venda e consumo de maconha. E eu comemoro a vitória como se fosse minha. Porque também é.

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Playlist “Mapa do Rio de Janeiro”

por Roberto Soares Neves

Mapa roubado da internet – as informações podem não bater com a realidade do texto.

De acordo com uma pesquisa realizada recentemente pelo Departamento de Musicologia da UFRJ, 50% de toda a música produzida no Brasil fala de algum aspecto ou local da cidade do Rio de Janeiro. Assim, através da exposição midiática, o brasileiro médio chega aos 20 anos de idade com pelo menos 30% do mapa da cidade gravado na memória.

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Cada lugar em sua música

por Guilherme Oliveira

 

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Resenha – Cabaré Aurora

Aurorapor Tom Magalhães

A Cia. Teatral Aurora apresentou diariamente, durante a segunda semana de outubro, o espetáculo “Cabaré Aurora”, o terceiro de uma série homônima, com direção de Martha Grill e tendo como palco a Biblioteca pública pelotense. Na entrada, recebemos uma velinha e as boas vindas ao cabaré. A velinha agoura a premissa da peça: uma morte, mas também simboliza o ponto de vista de cada um, à medida que nos movemos pela biblioteca/cabaré, seguindo a ação da peça. O espaço é bem usado, com repetidas mudanças do ângulo pelo qual se acompanha a ação. Criaturas grotescas, entre nobres e bestas, emergem da biblioteca, seja entre grunhidos ou em silêncio sepulcral. Enquanto não há texto, o físico domina, e ainda estamos mais na biblioteca do que no cabaré. As criaturas, por enquanto, são da biblioteca, espectros decadentes da cidade. Como disse meu amigo Tiago Kickhoffel, há como um desenvolvimento da linguagem ao longo da peça. À medida que o texto chega, vamos conhecendo os personagens, e a biblioteca vai virando o cabaré decadente (existe tema mais pelotense do que a decadência?), situado não se sabe quanto tempo depois dos episódios anteriores da série.

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Maionese e conspiração

robertopor Roberto Soares Neves

O povo pelotense precisa urgentemente abrir os olhos para a conspiração que vem se desenvolvendo contra a nossa cidade há décadas.

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Adolescência e distorção

por Roberto Soares Neves

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Há 10 anos, o Festival Fuzz marcava uma geração em duas noites de energia e precariedade
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Entrevista – Valter Sobreiro Jr.

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Entrevista – Casa Fora do Eixo Pelotas

Ana Correard e Ana Pessoa, integrantes fundadoras da Casa Pelotas

Ana Luisa Correard e Ana Pessoa, da Casa FDE Pelotas

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Festival Fuzz (2003) – vídeos

O Segunda Linha resgata um pouco da história da música independente e, mais especificamente, do rock no underground pelotense. O “Festival Fuzz Bandas” ocorreu em 28 e 29 de março de 2003, com 11 bandas de estilos variados. Os shows foram filmados e esses vídeos ficaram guardados em fita ou DVD com algumas pessoas até agora. Anderson Ribeiro, organizador e então guitarrista da Pinheads, era uma dessas pessoas. Ele nos cedeu a sua cópia para colaborar com a matéria que sai na próxima edição impressa do ecult, contando algumas das histórias que fizeram o festival permanecer até hoje na memória de quem estava lá.

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Entrevista: Rafael Andreazza

por Leon Sanguiné

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Música de protesto

por Tom Magalhães

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Escutem de novo “The Times They Are A-Changing” (1964), do Dylan. Não tem uma linha da letra que não caia como uma luva aos recentes protestos. Ainda assim, algo na canção faz com que ela não feche com o momento. Me parece que seja algo no seu tom, na sobriedade do folk, na sua direta ingenuidade, nessa quase reza que diz “nós estamos unidos nisso”. O mesmo vale, é claro, para o “caminhando e cantando” de Vandré e para qualquer uma do Chico. Resumindo, o que falta a essas canções é pós-modernidade.

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Pinos redondos na caminhada quadrada

por Roberto Soares Neves

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Foi ainda no começo, de tarde, que Darth Vader me deu a senha. Tá bom, não era exatamente o falecido lorde Sith, mas um amigo de uma amiga com a máscara dele, segurando um cartaz estilizado que dizia: “Você não sabe o poder da força do povo”. É verdade. Nem eu, nem ele, nem ninguém que estava lá, sabia.
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Entrevista: Cirko Akrata

por Tom Magalhães

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Durante minha visita à Okupa 171, uma das conversas mais longas foi a com o Coringa, membro mais antigo do Cirko Akrata, que me contou sobre as origens do Cirko, as suas performances, e a relação entre elas e o pensamento anárquico. Leia a seguir a entrevista completa com esse personagem.

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Resenha: Leandro Maia: Mandinho (2012)

mandpor Roberto Soares Neves

Calculava eu em algum ano cedo demais nessa vida por que as músicas da Xuxa eram legais e as da Mara Maravilha nem tanto. A conclusão foi que as músicas da Xuxa eram voltadas pro público infantil, enquanto as da Mara eram, por algum motivo bizarro, feitas mais pra adolescentes. Olhando em retrospecto, eu tava certo (e que porra de criança chata eu devia ser): a mulher falava até de Jesus Cristo. Vamos à missa, criançada! Pura diversão.

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Enjoa o silêncio

jotaapor João Alfredo

Tudo isso pra sentar tranquilo no meu trono portátil e observar o que eu mereço por direito divino reificado pela minha regência. Tudo que eu preciso está aqui sob o peso dos meus ombros. Mas cuidado. O fogo pode te machucar se ele não apagar. O sol pode queimar seus olhos, por isso use filtro solar. Me permita não dizer nada. Ouça meu silêncio 10 minutos e você voltará diferente. Como a água que não passa de novo na ponte.

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Cultura anárquica

por Tom Magalhães

Lona e trapésio do Cirko

Instalações de circo na Okupa 171. Foto por Tom Magalhães

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Fator Mudança: a passagem de Garcez DL pelos protestos em SP

por Roberto Soares Neves

Como o rapper partiu num mochilão para divulgar o disco “NaturezAÇÃO” e acabou participando do estouro do movimento que tomou o país.

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Satolep revisitada

por Tom Magalhães

Satolep me deu liberdade para falar da cidade que eu idealizava

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Resenha: O Membro Decaído (2012)

por Roberto SoarCartaz-membro-decaido-poster-curta-lucas-saes Neves

A sexta feira, terceiro dia da Janela de Cinema de Pelotas, que se desenrolou no Centro de Artes da UFPEL no mês passado, foi uma experiência difícil, ainda que prazerosa. Antes de chegar ao tão aguardado “O Som Ao Redor” – em si um filme de digestão não tão simples -, quem esteve no auditório do Cearte passou antes pela pedreira de “Trabalhar Cansa”, que lida com ideias semelhantes de tensão social, mas de forma mais esparsa. Exclua-se o social e ficamos com a tensão pura, o elemento-chave de “O Membro Decaído”, curta-metragem que inaugurou o dia.

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